Na entrada do segundo semestre ocupou-se mais uma função na EMEF, Letramento.
De entrada trabalhou-se uma crítica a reforma da ortografia, que oportunamente vem favorecendo a criação de grupos de teatro, com promessa de apresentação na feira do livro.
Para não deixar as aulas caírem na mesmice, e/ou até assemelharem-se com aulas de português, ou alfabetismo puro, a seguir trabalhou-se a leitura de imagens acentuando o uso das de ilusão de ótica. Afinal uma imagem pode falar mais do que palavras? Podemos usar a imagem para nos expressar?
Imagens, pinturas conforme o ângulo em que são observadas podem designar um estado de espírito, ou o caráter, a personalidade de uma pessoa?
No dia 12 de Setembro fez-se um passeio no bairro pela manha com duas turmas distintas.

Vamos ler o bairro? como o nosso aluno sente seu bairro? o que pensa, como percebe ou o que percebe das pessoas que moram nele? O que acreditam que poderia mudar?? A terra seca. árvores podadas, seria época? são árvores de sombra? seria bom que fossem de frutos? E quanto ao português? Há muitos letreiro? quais frases se repetem? Dá para perceber algum erro de acentuação gráfica? Frente a peça de teatro que vem sendo trabalhada que fala da reforma da ortografia, percebe-se que não aconteceram derrubadas de acentos no contexto do bairro??? vamos abraçar estas palavras? conserto, concerto...?? qual a diferença entre elas? Assim também acontece com as pessoas, as casas, parecem tão iguais, contudo suas vidas são tão diferentes.























































Ainda que em nosso bairro morem pessoas sadias, inteligentes, trabalhadoras ... ele é muito mal tratado. Os moradores não tem cuidados com o lixo, e o colocam de qualquer jeito nos terrenos baldios. Na volta da Escola EMEF Antônio Fued Kalil, é muito triste o cenário, muito embora já tenham havido múltiplas tentativas por parte dos professores e equipe diretiva da escola no sentido de mudar este quadro, é caótica a situação. O desleixo põe a população em risco, a começar pelas crianças que passam a ter contato direto com o lixo, podendo contrair diversificados tipos de doenças.
Nossos alunos ao observam o solo seco, coberto de pedras, e buracos e desníveis, justificam que 'estão nos passo das pedras' tem de haver pedras mesmo.
Não acredita-se que houvessem entre os moradores alguns que sejam que tivessem tido condições de buscar um engenheiro ou de até mesmo elaborar uma planta de casa para a sua construção. Apoio do Governo seria muito bom, ou ainda asfaltar a cidade ao menos nas ruas onde passam os ônibus?
Assuntos polêmicos, que as vezes preocupam não tanto quanto os erros comuns de português, afinal, mais sedo ou mais tarde o quadro da cidade muda, todos mudamos mas muitos permanecem no erro, por isto...mão a obra pequeninos, coletamos material agora é trabalhar.
Com certeza: Letramento merece um cantinho... vamos lá, mãos à obra!